A Fertilização in Vitro é uma das técnicas de reprodução assistida mais utilizadas na atualidade, sendo indicada principalmente para mulheres que apresentam alterações ginecológicas que interferem na ovulação ou no deslocamento dos óvulos pelas trompas.
Trata-se de uma alternativa relevante para casais que enfrentam dificuldades para engravidar, especialmente aqueles que possuem alguma condição genética que pode ser transmitida ao bebê, ou para casais homoafetivos.
O processo da Fertilização In Vitro pode ser dividido em etapas. Primeiro, a técnica compreende a manipulação dos gametas, masculino e feminino, promovendo a fecundação fora do útero materno.
Após a união entre óvulo e espermatozóide, com formação do zigoto e, posteriormente, embrião, este permanece em uma incubadora por alguns dias até ser transferido para o corpo da mulher.
Além desses passos, o procedimento completo envolve outras etapas de preparação, acompanhamento e controle. São elas:
1. Estimulação ovariana controlada
2. Acompanhamento ultrassonográfico
3. Coleta de óvulos
4. Transferência dos embriões
5. Teste de gravidez
De modo geral, sim.
A ocorrência de efeitos colaterais durante o tratamento de fertilização in vitro está relacionada aos medicamentos usados em algumas etapas, devido aos hormônios. Dessa forma, os sintomas costumam ser semelhantes aos naturais do ciclo feminino.
A FIV já esteve muito relacionada com uma maior probabilidade de gestação múltipla. Mas, atualmente, esse risco foi diminuído, pois há um limite de número de embriões a serem transferidos de acordo com a idade da mulher.
Dessa forma, a taxa de gestação múltipla é consequência direta do número de embriões transferidos e da idade da mulher.
No Brasil, a lei não autoriza a escolha do sexo ou características físicas do bebê, exceto nos casos de doenças genéticas ligadas ao sexo.
O tratamento inicia com o uso de medicamentos hormonais e dura, em média, de 9 a 15 dias, quando não há maiores dificuldades, como a síndrome do hiperestímulo ovariano.
Os retornos à clínica para monitorização do crescimento dos folículos até o momento de captação dos óvulos podem variar de uma a cinco visitas. Vale lembrar que cada caso é avaliado individualmente e o tempo de duração do tratamento pode variar de acordo com a resposta do corpo da mulher aos estímulos.
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